O que torna cada rede social diferente é o tipo de conteúdo criado, como esse conteúdo é criado e por que esse conteúdo é criado.

Os consumidores compartilham uma grande variedade de conteúdo por diferentes motivos em diferentes redes sociais. E as plataformas de mídia social estão evoluindo, o que muda o que compartilhamos. O Snapchat e o TikTok foram os grandes impulsionadores dessas evoluções.

Em uma entrevista em janeiro, Evan Spiegal, CEO da Snap, foi questionado sobre o que ele pensa sobre o TikTok. Em uma resposta refrescantemente honesta, ele disse que “ama o TikTok” e é um “grande fã”. Ele passou a descrever como ele pensa que o TikTok é uma plataforma de tecnologia em comparação com outras redes sociais.

Ele pensa a categoria de tecnologia social como três camadas em uma pirâmide.

  1. Comunicação – Autoexpressão, conversar com amigos e contatos próximos, maior frequência. É aqui que o Snapchat e o Messenger ficam.
  2. Status – Mostrar às pessoas quem você é, que você é legal, recebendo curtidas e comentários, com menos frequência do que comunicação. Instagram é o melhor exemplo aqui.
  3. Talento – Fazendo mídia para entreter outras pessoas, frequência ainda menor, maior produção. Pense no TikTok e no YouTube.

Conforme você sobe na pirâmide, o tempo e a energia necessários para criar conteúdo aumentam e a frequência do conteúdo produzido diminui de acordo.

É fácil enviar uma imagem, vídeo ou texto simples no Snapchat. Não é preciso muito esforço. Existem poucas barreiras mentais. É muito mais difícil aprender uma dança TikTok ou dedicar o tempo de produção necessário para um vídeo do YouTube mais polido.

Spiegal diz que o apelo do conteúdo de Status é mais limitado porque “as pessoas só fazem algo ‘legal’ uma vez por semana ou uma vez por mês e não necessariamente todos os dias.”

Outro aspecto importante dessa pirâmide é a proporção entre o criador do conteúdo e os consumidores de conteúdo. Na base da pirâmide, todos criam e consomem quase igualmente. Conforme você sobe na pirâmide, o tamanho potencial do público aumenta e o número de pessoas que realmente criam o conteúdo diminui.

As plataformas sociais de talentos são uma experiência mais tranquila para a maioria dos consumidores. Enquanto as plataformas sociais de comunicação são enxutas. Há mais discussão, envolvimento.

Gosto de como essa teoria combina com a tendência relativamente recente de personalidades de marca personificadas no Twitter. Se o Twitter está mais próximo da camada de Comunicação do que do Talento, faz sentido que as marcas que podem tornar a plataforma mais pessoal e comunicativa estejam se saindo bem.

Compare a pirâmide com sua estratégia de mídia social. Suas suposições sobre como os usuários consomem seu conteúdo em cada canal correspondem?

Fonte: Jason Keath – Social Fresh

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